31 de julho de 2015

Uma no prego e outra na ferradura.

No caso do prefeito Udo Dohler o número de marteladas na ferradura é maior, bem maior que as marteladas que tem dado acertando o prego.

Primeiro com a troca intempestiva da secretaria da saúde. A ideia de colocar como secretaria a Dra. Francine Schultz, por coincidência irmã da procuradora Simone Schultz, não tem impedido que o MPSC siga firme na cobrança de soluções para os graves problemas que a saúde de Joinville enfrenta. Se alguém sugeriu ao prefeito que a nomeação da secretaria amenizaria a ação do Ministério Público, o prefeito deveria ter avaliado melhor.

O outro lado é que é muito bom para os joinvilenses que o MPSC não baixe a guarda e continue cumprindo a sua função.


Tem mais. O prefeito encaminhou a Câmara de Vereadores o projeto de Lei da LOT. Na mensagem enviada ao legislativo o executivo fez referencia que o texto encaminhado tinha sido aprovado pelo Conselho da Cidade. “Esqueceu” de mencionar que o texto encaminhado tinha sido alterado, em alguns casos de forma substancial, tanto pelo IPPUJ, por alegados motivos técnicos, como pela Procuradoria, por alegados motivos jurídicos.  Agora o texto volta novamente ao Conselho da Cidade para que possa ser aprovado pelos conselheiros. A pressa segue sendo uma péssima conselheira de quem pretende ser um modelo de gestão. 

25 de julho de 2015

Prefeitura lança nova sinalização viaria

A Prefeitura de Joinville lança novas placas de sinalização para as obras públicas em andamento.
Seguindo o padrão de qualidade a que já estamos nos acostumando, algumas até com erros de português e de digitação.





Logo, logo em alguma obra inacabada, ou não cumprida ou que simplesmente vai ficar na promessa.

24 de julho de 2015

Outro colégio

Outro colégio

Sem ter conseguido resolver o problema ocasionado pela implantação do corredor de ônibus na Avda. JK e o conflito com o colégio, estão dadas as condições para que em breve a mesma situação se repita em Joinville. O Colégio Marista adquiriu um imóvel na Rua Benjamim Constant, no Bairro América, em novembro do ano passado foi apresentado, em audiência pública, no Clube Operário, o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança). O estudo elaborado em 2012 conclui que tanto a via, quanto a operação do colégio estão prejudicados pela falta de investimento em obras estruturais não executadas pelo Poder Público Municipal. E ainda que para minimizar ou evitar completamente os impactos no trânsito previsto no estudo para toda a área de influencia do empreendimento será preciso que se executem as obras previstas desde 1973.

Por se isso fosse pouco, corremos o risco que a instalação do Colégio Marista seja autorizada sem que sejam apresentados os estudos técnicos de dimensionamento de demandas de fluxos de acesso ao empreendimento detalhados e completos e os estudos dos reflexos, na malha viária urbana dos arredores do empreendimento,  decorrentes da implantação dos acessos, dos estacionamentos, das vagas internas e externas ofertadas. Além disso, serão necessárias novas audiências públicas para que estes estudos, quando apresentados, possam ser avaliados e validados.

Justamente para evitar os conflitos e minimizar os impactos que são necessários os estudos de impacto de vizinhança. Também o poder público tem a obrigação de apresentar a sociedade estudos detalhados do impacto que representará cada uma das suas intervenções, a impressão que o cidadão tem e que até agora há mais de achismo que de certeza no que se esta fazendo e o episodio do corredor da JK é um belo exemplo, quanto tempo faz que a situação esta se alastrando? Será que os técnicos não previram o que aconteceria? E se o preveriam porque não foram tomadas as medidas para evitar a situação atual? Com a Rua Benjamim Constant vai se repetir a situação, teremos outro capitulo do corredor da JK?


Assim que em quanto uns vendem balões de ar quente da Joinville dos próximos 30 anos, o Colégio Marista nos lembra que precisamos dos investimentos previstos desde faz mais de 40 anos. A diferença entre a Joinville real e a fantástica é de 70 anos. Um cenário assustador.
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