30 de janeiro de 2015

Sem fiscalização não há escolas interditadas

Ao chegar mais perto do inicia das aulas começa todos os anos a tensão para saber quantas e quais as escolas que não poderão iniciar o ano letivo por não atender as exigências legais referentes a vigilância sanitária. Na realidade toda a sociedade deveria estar empenhada em que o poder público cumpra o que exige da sociedade, o cumprimento da lei.

Curiosamente neste ano e quando ainda falta fiscalizar 90% das escolas estaduais e mais de 40% das municipais, a única fiscal da vigilância sanitária foi afastada e este ano não teremos nenhuma escola interditada, porque não haverá uma fiscalização adequada. Isso é bom? Em principio que não se fiscalize não é bom. Que se afaste a fiscal Lia Abreu por 60 dias justamente nesta época em que se concentra a maior intensidade do trabalho de fiscalização das escolas é no mínimo estranho.


Na verdade quanto mais informação esta disponível sobre o episodio mais aumentam as duvidas e mais estranha parece esta coincidência. A sociedade tem o direito a ser informada e bem sobre se as escolas cumprem o que a lei estabelece e quais os motivos que levaram ao afastamento da fiscal. Transparência é bom e quem não fez nada errado não deve temê-la.  

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