26 de agosto de 2012

Há um cheiro de mudança no ar




Acho que é conveniente acreditar no que Simon Sinek anda dizendo: "Se não entendemos as pessoas, não entenderemos o negocio"  Entender o negocio é hoje o maior desafio de qualquer empresa e de todo profissional. Se o profissional em questão é um político em campanha, a mensagem ganha força e importância adicionais. Fico com a impressão que há um sentimento de mudança no ar. Que as condições estão postas para que se produza uma mudança. A intensidade e o rumo são as incógnitas a desvelar.

Para poder identificar as mudanças, muitas vezes imperceptíveis na sociedade é preciso estar em contato com as pessoas, escuta-las, entende-las e principalmente conhecê-las. Este é o desafio. Nos projetos políticos esta necessidade é ainda mais importante. Os marqueteiros buscam identificar estes processos de mudança, se possível, identifica-los antes que se produzam e sejam perceptíveis para todos. As campanhas buscam representar adequadamente este sentimento que as pessoas tem, às vezes até sem perceber.

Há uma mudança clara, perceptível, as pessoas querem mais qualidade de vida, uma vez atendidas as necessidades básicas o consumidor, eleitor fica mais exigente. Ao mesmo tempo em que continua havendo uma demanda pelos bens de consumo ligados ao status, há, cada vez com maior intensidade, uma volta ao que é natural e sustentável, seja na comida, na roupa, nos modelos de mobilidade, inclusive no setor da construção civil.
Alguns exemplos concretos:

- A comida natural, os produtos orgânicos, o movimento do slow food, todos de uma ou outra forma estão na mesma direção.

- A roupa de fibras e corantes naturais, o comercio justo social e ambientalmente. A valorização da lã, do algodão ou da seda como fibras naturais.
- Veículos que contaminam menos, que consumem menos, que utilizam energias renováveis. Veículos elétricos, movidos a gás natural. Alternativas como a bicicleta y a priorização do pedestre.

-A construção de edifícios verdes, que consomem menos materiais e energia durante sua construção. Prédios que utilizam materiais ambientalmente corretos e renováveis ou originários de reflorestamentos, há aqueles prédios  que reutilizam a água em porcentuais cada vez maiores, os que tem no seu  paisagismo plantas que precisam menos água de irrigação, os que tem o selo verde entre outras certificações.

Se olhadas em conjunto, estas mudanças, representam um verdadeiro tsunami comportamental fico surpreso ao escutar propostas e discursos que parecem coisa do século passado. A sensação é que há um pessoal que esta falando sozinho e não perceberam que as coisas estão mudando.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

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