29 de fevereiro de 2012

A escolha de Sofia


Sem chegar ainda a ser uma situação apocalíptica, Joinville não apresenta muito bom aspecto. A quantidade de pessoas, das mais diversas origens e condições, que manifestam o seu descontentamento pelo estado em que a cidade se encontra é elevada demais para que se possa falar em orquestração.

Por que será que a cidade parece regredir em lugar de avançar, como todos gostaríamos. Alain de Botton, o conhecido filosofo suíço, que esteve no Brasil há poucos dias, responde com a simplicidade que lhe é característica: “A desordem, o caos e mais fácil, a ordem, a organização dão mais trabalho.” Simples assim.

Organizar, planejar, prever, fazer, resolver exige mais esforço e capacidade que procrastinar, esquecer, deixar de fazer ou em outras palavras olhar para o outro lado. A facilidade com que nos deixamos levar pela senda do menor esforço é evidente. Nem precisamos enumerar os prédios públicos que estão interditados ou em estado precário. As obras inconclusas, interrompidas ou deterioradas prematuramente: todos conhecemos mais de media dúzia. A situação é tão comum que a imprensa quase nem noticia mais.

Estes são os pontos em que as pessoas se fixam para chegar à conclusão de que as coisas não estão bem. A percepção, por outro lado, tem um peso importantíssimo. O que passa a ser verdade é aquilo que as pessoas percebem com verdadeiro. De nada adianta gastar pequenas fortunas para repetir que três praças são um parque, ou que nunca se fizeram tantas obras, ou que a qualidade das obras públicas agora é muito melhor que no passado. O que conta é a percepção.

À medida que o tempo passa, e há menos areia na parte de cima do relógio, é mais difícil acreditar que o que não foi feito antes será feito agora. Porque quem escolheu seguir o caminho mais fácil dificilmente vai mudar a sua forma de agir. Mudar a forma de agir toma tempo, exige esforço, mudanças comportamentais. E nem sempre tem sucesso. Quando se trata de uma pessoa já é difícil, quando se fala de cultura organizacional é quase impossível. Se além de todas estas dificuldades, ainda há resistências internas e se a organização em questão muda de direcionamento a cada quatro anos, pode ser uma missão impossível.

28 de fevereiro de 2012

Um pouco de sujeira faz bem (*)





Um pouco de sujeira é bom

Não estou me referindo a toda esta sujeira política, que ocupa o nosso quotidiano, deste tipo de sujeira nenhuma quantidade é aceitável. 

Médicos e cientistas europeus descobriram o que o bom senso já preconizava, que o excesso de higiene esta nos matando.
Ótima noticia para uma cidade que tem um tratamento de esgoto comparável ao do Timboktou? Nada disso. A mesma higiene que tem reduzido as doenças infecciosas, tem feito aumentar as do sistema imunológico, a ausência de algumas bactérias influi no aumento da diabetes, a obesidade ou as alergias.

cultura que tem se estabelecido de proteger as crianças numa redoma de vidro, esta produzindo uma nova geração mais vulnerável a novas doenças, claro que a higiene é boa e devemos ser limpos e lavar as mãos com freqüência. Só que junto com as bactérias nocivas convivem bactérias benéficas que com o excesso de higiene e limpeza acabam sendo eliminadas e perdemos a proteção que elas nos propiciam. 

Frente a esta febre pela assepsia, os médicos recomendam o bom e velho bom senso, quando uma criança leva um objeto a boca, esta desenvolvendo também os anti-corpos que o protegerão no futuro. As dermatites tem duplicado nos últimos 10 anos. Os remédios, a alimentação e o contato com a natureza influem para desenvolver maior ou menor resistência. As crianças que convivem com animais tem menos alergias. E para concluir em época de diversidade, os estudos descobrem que aflora intestinal é o ecossistema mais populoso da terra.

Pode ser por isto que depois da queda do muro de Berlim, foi possível comprovar que a incidência de alergias, asma e outras patologias era menor entre os habitantes da Berlim oriental e maior entre os habitantes da rica, limpa Berlin ocidental, com maior acesso também a antibióticos a vacinas.

Não podemos imaginar que a luz destas informações Joinville deixe de dar prioridade a implantação do saneamento básico. Reduzir as doenças originadas pela falta de higiene, pelas valas a céu aberto e pelo abandono,deve ser uma obsessão de todo administrador publico. O problema do excesso de higiene esta longe da maioria dos nossos bairros. Se por um lado não corremos o risco de contrair as doenças ligadas ao excesso de higiene, pelo outro estamos sujeitos a contrair outras que deveriam ter sido erradicadas faz anos.

24 de fevereiro de 2012

Para pensar acordado


"O sufrágio universal, a mais monstruosa e a mais iníqua das tiranias, pois a força do número é a mais brutal das forças, não tendo ao seu lado nem a audácia, nem o talento."

P. Bourget

23 de fevereiro de 2012

Perguntas e mais perguntas

A coluna Observatório do jornal Noticias do Dia informa: 


O vereador Osmari Fritz (PMDB) formulou pedido de informações para a Prefeitura de Joinville sobre a ponte Charlot. Fritz quer saber se houve adicional (custo extra) depois que a estrutura da ponte foi colocada e depois retirada após detectadas falhas na estabilidade. Fritz quer saber também quem errou no projeto inicial.


Correta a preocupação do vereador, agora a esperar as respostas. 



Os dois infernos (*)


Os dois infernos

A idéia que empresas públicas possam ser eficientes se me faz cada dia mais difícil de aceitar. A mistura de politicagem, legislação e incompetência formam um tripé formidável. Seria precisa uma tribo completa de heróis ou semideuses para se enfrentar e vencer a força inesgotável da burocracia. Imaginar que na nossa realidade o transporte público, a tratamento do esgoto, a recolhida do lixo e dezenas de outros serviços públicos possam ser mais bem prestados por empresas publicas eficientes, enxutas e focadas na busca de resultados é algo tão alucinante como os melhores filmes de ciência ficção em 3D.  Tampouco a maquina publica esta orientada e comprometida com a melhoria da eficiência, a redução de custos e o aumento da produtividade. As estruturas públicas se convertem num fim nelas mesmas. Preocupadas quase que exclusivamente em garantir a sua perenização e em criar a maior rede de proteção social e laboral que o dinheiro público possa pagar, até a exaustão das arcas publicas e a inviabilidade do modelo. O mesmo se repete de norte a sul do globo, de Europa e África do Sul, da Ásia a América meridional.

Se bem é verdade que não é uma exclusividade nacional, estamos desenvolvendo as técnicas mais avançadas neste campo, as nossas Câmara de vereadores, as nossas prefeituras e até o nosso judiciário criam a cada dia novas benesses, vantagens e sinecuras que só servem para empregar ou atender apaniguados e drenar a velocidade e com intensidade cada vez maior os recursos públicos.

A fabula que melhor mostra esta realidade é a dos dois infernos. Neste historia dois amigos falecem repentinamente com pouca diferença de tempo e ao chegar à porta do céu, são informados que o seu lugar é o inferno. Ao chegar lá, Lúcifer os estava esperando ansiosamente e lhes propõe a opção de escolher entre os vários tipos e opções que o inferno oferece, desde o inferno alemão, ao japonês, passando pelo brasileiro. Depois de explicar detalhadamente que o velho sistema de fogo e calor tinha sido substituído por um modelo mais sustentável e de menor consumo energético, que consiste em que cada hospede recebe religiosamente um balde de esterco fresco na cabeça duas vezes por dia, uma pela manha e a outra pela tarde. Os dois amigos preferem em função das suas origens étnicas escolher infernos diferentes, o de olhos azuis escolheu o inferno alemão, o outro preferiu o inferno brasileiro. Passados alguns anos e para promover o intercambio de tecnologias e de conhecimentos entre os diversos modelos de infernos e poder avaliar o seu efeito sócio educativo se organizou um congresso reunindo todos os infernos. Os dois amigos se reencontram na fila para fazer as suas inscrições para o congresso e enquanto o que tinha escolhido o inferno alemão emitia um fedor e apresentava um estado geral lamentável, aquele que escolheu o inferno brasileiro estava alinhadíssimo com o seu terno de linho cru e estava pulcramente vestido e perfumado. O primeiro protesto com veemência frente a evidente discriminação e escutou do amigo, que de fato os dois infernos seguem o mesmo ritual, dos baldes diários de esterco fresco por hospede e dia. Só que no seu caso, mesmo depois de tantos anos, ainda não tinha recebido o primeiro. Porque o dia que tinha balde, não tinha esterco, quando tinha esterco e balde faltava o responsável pelo trabalho e esta situação se prolongava por anos a fio.

E fácil pressupor que a fabula pode ser adaptada a maioria de serviços públicos e retrata bem a situação de boa parte de nossos serviços e repartições publicas.  

22 de fevereiro de 2012

Faixa de pedestres


Faixa de pedestres

Vários segmentos da sociedade civil e do poder público periodicamente lançam campanhas para conscientizar a pedestres e motoristas da importância e da necessidade de respeitar a faixa de pedestres. Nestes dias o próprio jornal A Noticia tem acompanhado a odisséia que representa atravessar na faixa em diversos pontos da cidade.

Um olhar mais atento sobre as faixas de pedestres nos permite identificar como num tema tão prosaico aparecem representadas todas as virtudes e as mazelas da sociedade em que vivemos.

Circular pela Rua Nove de Março de carro é uma aula de educação para o transito completa em poucas quadras. Os pedestres são os primeiros que atravessam aonde mais lês convém, as faixas em geral são ignoradas. A quantidade de faixas de pedestres nas poucas quadras compreendidas entre a Rua João Colin e a Rua Itajai não são suficientes, porque a maioria dos pedestres ainda atravessa fora delas. Nas faixas dotadas de sinaleiro a impressão é que a maioria dos pedestres sofre de daltonismo, porque atravessam, ou melhor, se jogam na frente dos carros que por la se aventuram, especialmente quando a luz vermelha esta acessa para os pedestres. Alguns além de atravessar no vermelho encaram com olhar irado os motoristas que precisam dar uma boa freada para não levar dois ou três por diante.
Poucos motoristas respeitam as faixas e os que se atrevem a fazê-lo em locais de maior movimento de pedestres podem permanecer detidos por longo tempo, porque os pedestres não deixam de atravessar, isto é mais freqüente em pontos como na frente de um Shopping ou perto dos terminais de integração. Para os que temos o costume de nos deter e ceder a passagem a melhor recompensa é às vezes um amplo sorriso, na maioria das vezes nada e ponto.

Se a avaliação for feita fora das ruas centrais é possível verificar o nível de abandono da pintura das faixas, poucas sobrevivem, a maioria está apagada e não é visível. O Código Brasileiro de Transito prevê dois modelos de faixa depedestres, a mais tradicional, utilizada em Joinville, que consome mais tinta, é mais visível e melhor para locais com maior fluxo de veículos. O segundo modelo é mais simples, mais econômico e poderia ser utilizado em boa parte das ruas de Joinville em que hoje não há nenhuma faixa. Constantemente nos dividimos entre o todo e a nada. Faixas pintadas e repintadas constantemente e outras apagadas e para as que nunca há recursos suficientes.

Quem sabe uma boa administração dos mesmos recursos não faria que fossem pintadas mais faixas, em mais pontos da cidade e com menos custo. Para completar os guardas municipais fariam bem em deixar o bloquinho e a caneta e educar para o transito os pedestres que atravessam as ruas como que passeia pelo quintal de casa.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

21 de fevereiro de 2012

Vai copiar? faça-o direito


Lei ctrl+c / ctrl+v da @camarajoinville funciona assim -> on Twitpic

Em alguns casos um novo projeto de lei é só o resultado de CRTL + C e CRTL + V. Leis de outros municípios são copiadas sem nenhuma alteração pelos nossos legisladores.

Não que não seja uma boa ideia copiar o que outros fazem melhor que nós. Mas se for copiar, por favor faça-o bem, caso contrario estará dando atestado de incompetência. 

Neste caso até o mapa estilizado do estado de São Paulo esta sendo utilizado em Joinville. 

Colaboração de @Dirk_Henning

20 de fevereiro de 2012

Gasto público

Uma forma simples e clara de entender porque mesmo que a arrecadação não pare de crescer nunca há recursos para investimento público.


17 de fevereiro de 2012

Lendas urbanas (*)


Lendas urbanas

Lendas urbanas são historias que mesmo não sendo verdadeiras, todo o mundo acredita, tem gente que jura que são autenticas e os mais crédulos ainda acrescentam detalhes que as fazem mais verossímeis. As lendas urbanas pipocam por todos lados, atravessam o mundo de um a outro extremo em questão de horas. A internet tem feito que a sua disseminação se produza a uma velocidade vertiginosa e para colocar um pouco mais de emoção ao tema tem gente empenhada em produzir novas lendas urbanas a cada dia.

Algumas das mais conhecidas são as que asseguram que nos livros de texto americanos a Amazônia é apresentada como uma reserva mundial sob o governo das Nações Unidas. Historias de animais estranhos, de contatos com extraterrestres, de tesouros gigantescos ou qualquer outra fantasia que com a ajuda de credibilidade de uns e o apoio da tecnologia se espalham e para muitos ilusos se convertem em verdades absolutas e inquestionáveis.

Por citar alguns casos que nos são mais próximos, há quem acredite que todas as obras que não foram projetadas, contratadas e executadas em três anos, serão concluídas em poucos meses. Há quem acredite que a duplicação da BR- 280 é questão de semanas ou meses. Os próprios parques do Fonplata entram no seleto grupo das lendas urbanas consolidadas. No mesmo rol podemos incluir o asfaltamento da estrada do Rio do Morro, as obras da Rua Timbo ou a passarela frente à Câmara de Vereadores que alguns asseguram até ter fotografado. Há quem jure de pés juntos que como numa moderna tapeçaria de Penélope os buracos que são consertados durante o dia são reabertos a noite.

As lendas urbanas ganham força quando as eleições se aproximam a honestidade, seriedade e integridade de alguns políticos conhecidos passa a ser vista como uma das mais fantasiosas lendas. A que relata com todo detalhe que um empresário conhecido amarrou os seus funcionários é outra lenda que aqui tem seguidores fieis. A que assegura que o valor da passagem do transporte coletivo baixará algum dia ou que as intenções de voto que aparecem nas pesquisas se materializarão em votos nas urnas são outras lendas urbanas consolidadas. É recomendável verificar bem, antes de acreditar piamente em metade das coisas que nos contam, se a historia envolve políticos o nível de desconfiança deve ser reduzido ainda mais e em ano eleitoral é bom não acreditar em mais de 5%.   

16 de fevereiro de 2012

Pressão de um lado, pressão do outro


A Câmara de Vereadores de Joinville escolheu o bom senso, frente à pressão, cada vez mais incompreensível, do executivo por um lado e dos profetas do apocalipse que vaticinam que a cidade pararia se a LOT não fosse aprovada em caráter de urgência. A insistência para que a LOT seja votada e aprovada a qualquer custo, ou seria melhor dizer a qualquer preço é esdrúxula e levanta suspicacias. Os vereadores que tiveram um pouco mais de tempo para escutar a sociedade, já identificaram vários pontos em que a LOT pode melhorar muito, as propostas da sociedade organizada são coerentes e bem estruturadas, se houver a tranqüilidade necessária e se proporcionam os espaços adequados, a sociedade poderá contribuir ainda mais na medida que conheça melhor o impacto real do que a LOT propõe para cada bairro de Joinville.

O Legislativo local deu, não sem enorme esforço, uma bela demonstração de equilíbrio e bom senso. A forma como as tensões, os interesses e as pressões estão sendo tratadas mostra que a maioria dos vereadores amadureceu neste processo. Como o próprio vereador Lauro Kalfels expressou, meio que a contra gosto: “Às vezes o mal vem para bem.” O vereador nesta sua mensagem críptica parece reconhecer que foi melhor não ter aprovado a LOT da forma que estava previsto, no prazo proposto e com a redação original. O tempo dirá se o “mal”, na concepção do vereador, veio mesmo para bem, ainda que os conceitos de BEM e MAL parecem depender muito de que lado esta cada um. 

Glossário da Novilíngua petista


Não é só por aqui que o partido no poder utiliza a Novilingua para mudar os nomes das coisas, alguns exemplos locais:

Parque. Três praças e uma rotatória.

Passarela. Pinguela. Primeiro se coloca para ver como fica, depois se retira e se muda o projeto para colocar de volta.


Obra pública. Aquela que não se sabe quando começa, quanto custará e quando ficará pronta.


Audiência pública. Quando cidadãos e poder público se reúnem para que o segundo informe das decisões que já foram tomadas e o que os primeiros opinem ou proponham não alterará o resultado.

E por aí afora. A utilização de um glossário para entender o que os Companheiros falam é recomendado para quem tem interesse em acompanhar o dia a dia da cidade.

De Augusto Nunes

Em fevereiro de 2010, para socorrer os brasileiros que nem sempre conseguem entender o que diz a turma do PT, o comentarista Marcelo Fairbanks coordenou a edição de um pequeno dicionário da novilíngua lulista, contendo as expressões usadas com mais frequência tanto pelos pastores do rebanho quanto pelas ovelhas. O esforço feito pela companheirada para rebatizar de “concessão” a entrega do controle de três aeroportos à iniciativa privada induziu a coluna a publicar um glossário atualizado do estranho dialeto. Confira:

aloprado. Companheiro pilhado em flagrante durante a execução de bandalheiras encomendadas pela direção do partido ou pelo Palácio do Planalto.

analfabetismo. 1. Deficiência que ajuda um enviado da Divina Providência a virar presidente da República. 2. Qualidade depreciada por reacionários preconceituosos, integrantes da elite golpista e louros de olhos azuis.

asilo político. Instrumento jurídico que beneficia todo companheiro ou comparsa condenado em outros países por crimes comuns ou atos de terrorismo.

base aliada. 1.Bando formado por parlamentares de diferentes partidos ou distintas especialidades criminosas , que alugam o apoio ao governo, por tempo determinado,  em troca de ministérios com porteira fechada (cofres incluídos), verbas no Orçamento da União, nomeações para cargos público, dinheiro vivo e favores em geral. 2. Quadrilha formada por deputados e senadores.

blecaute. Apagão.

Bolívar (Simón). Herói das guerras de libertação da América do Sul que reencarnou no fim do século passado com o nome de Hugo Chávez.

bolivariano. Comunista que finge que não é comunista.

Bolsa Família. Maior programa de compra oficial de votos do mundo.

camarada de armas.  Companheiro diplomado em cursinho de guerrilha que só disparou tiros de festim; guerrilheiro que ainda não descobriu onde fica o gatilho do fuzil. (Ex.: Dilma Rousseff e José Dirceu são camaradas de armas.)

cargo de confiança. 1. Empregão reservado a companheiros do PT ou parceiros da base alugada, que nem precisam perder tempo com concurso para ganhar um tremendo salário sem trabalhar. 2. Cala-boca (pop.).

cartão corporativo. Objeto retangular de plástico que permite tungar o dinheiro dos pagadores de impostos sem dar satisfação a ninguém e sem risco de cadeia.

Comissão da Verdade. 1. Grupo de companheiros escalados para descobrir qualquer coisa que ajude a afastar a suspeita, disseminada por Millôr Fernandes, de que a turma da luta armada não fez uma opção política, mas um investimento. 2. Entidade concebida para apurar  crimes cometidos pelos outros.

companheiro. Qualquer ser vivo ou morto que ajude Lula a ganhar a eleição.

concessão. Entrega ao controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores administrados até então por governos do PT. (Verprivatização).

controle social da mídia. Censura exercida por censores treinados pelo PT para adivinhar o que o povo quer ver, ler ou ouvir. (Verdemocratização da mídia).

corrupção. 1. Forma de ladroagem praticada por adversários do governo. 2. Forma de coleta de dinheiro que, praticada por companheiros, deve ser tratada como um meio justificado pelos fins. 3. Hobby preferido dos parceiros da base alugada.

Cuba. 1. Ditadura que só obriga o povo a ser feliz de qualquer jeito. 2. Forma de democracia que prende apenas quem discorda do governo.

cueca. Cofre de uso pessoal utilizado no transporte de moeda estrangeira adquirida criminosamente.

democratização da mídia. 1. Erradicação da imprensa independente. 2. Entrega do controle dos meios de comunicação a jornalistas companheiros, estatizados ou arrendados. (Ver controle social da mídia). 

ditador. Tirano a serviço do imperialismo estadunidense. (Ver líder).

ditadura do proletariado. Forma de democracia tão avançada que dispensa o povo de votar ou dar palpites porque os companheiros dirigentes sabem tudo o que o povo quer.

erro. 1. Crime cometido por companheiros. 2. Caso comprovado de corrupção envolvendo 
ministros ou altos funcionários do segundo escalão ou de empresas estatais.

Fernando Henrique Cardoso. 1. Ex-presidente que, embora tivesse ampla maioria no Congresso, fez questão de aprovar a emenda da reeleição com a compra de três votos no Acre só para provocar o PT. 2. Governante que, depois de oito anos no poder, só conseguiu inaugurar a herança maldita.

FHC. 1. Grande Satã; demônio; capeta; anticristo;. satanás; diabo. 2. Assombração que vive aceitando debater com Lula só para impedir que o maior governante de todos os tempos se dedique a ganhar o Nobel da Paz. 3. Sigla que, colocada nas imediações do SuperLula, provoca no herói brasileiro efeitos semelhantes aos observados no Super-Homem perto da kriptonita verde.

líder. Ditador inimigo do imperialismo estadunidense. (Ver ditador).

malfeito. Ato criminoso praticado por bandidos companheiros.

MST. 1. Entidade financiada pelo governo para fazer a reforma agrária e levar à falência a agricultura. 2. Movimento formado por lavradores que não têm terra e, por isso mesmo, não sabem plantar nem colher.

no que se refere. Expressão usada pela Primeira Companheira para avisar que lá vem besteira.

nuncaantesnestepaís. 1. Expressão decorada pelo Primeiro Companheiro para ensinar ao rebanho que o Brasil começou em 1° de janeiro de 2003 e que foi ele quem fez tudo, menos Fernando Henrique Cardoso.

ou seja. Expressão usada pelo Primeiro Companheiro para avisar que, por não saber o que dizer, vai berrar o que lhe der na cabeça.

pedra fundamental. Obra do PAC inaugurada antes de começar a ser construída.

privatização:  Entrega ao controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores administrados até então por governos inimigos do PT. (Ver concessão).

recursos não-contabilizados. 1. Caixa dois. 2. Dinheiro extorquido sem recibo de donos de empresas que enriquecem com a ajuda do governo, empreiteiros de obras públicas ou publicitários presenteados com contratos sem licitação.


Todos sugeridos pelo timaço de comentaristas, mais 21 verbetes foram oficialmente incorporados ao glossário atualizado da novilíngua lulista. Confira:

anistiado político. Companheiro que só não aprovou o regime militar para garantir uma velhice confortável como pensionista do Bolsa Ditadura.

conselho de ética. Grupo formado por pessoas que não acham antiético roubar o cofrinho de moedas da filha, tungar a aposentadoria da avó ou vender a mãe.

Copa do Mundo. Negócio da China.

consultor. 1. Companheiro traficante de influência. (Ex: Antonio Palocci é consultor). 2. Companheiro que facilita negócios escusos envolvendo o governo e capitalistas selvagens. (Ex: José Dirceu é consultor). 3. Companheiro que, enquanto espera um cargo no governo federal, recebe mesadas e indenizações de empresas que favoreceu no emprego antigo ou vai favorecer no emprego novo. (Ex: Fernando Pimentel é consultor).

contrato sem licitação. Assalto aos cofres públicos sem risco de cadeia.

convênio. Negociata envolvendo um ministério e ONGs fantasmas ou empresas pertencentes ao ministro, amigos do ministro ou parentes do ministro.

financiamento de campanha. Expressão usada por integrantes da quadrilha chefiada por José Dirceu e por testemunhas de defesa em depoimentos na polícia ou na Justiça sobre o escândalo do mensalão.

inundação. Desastre natural provocado por chuvas fortes que, embora se repitam em todos os verões desde o século passado, continuam surpreendendo o governo.

Mensalão. Maior escândalo que não existiu entre todos os outros ocorridos no Brasil desde o Descobrimento.

mercadante. Companheiro que revoga até o que considera irrevogável.

meu querido/minha querida. Expressões usadas por Dilma Rousseff quando está conversando em público com jornalistas ou ministros e não pode soltar o palavrão entalado na garganta.

ONG. Organização não-governamental sustentada por negociatas governamentais.

PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Maior concentração de canteiros de obras abandonados do planeta.

Predo II. Dom Pedro II segundo Lula. (Ver Transposição do São Francisco)

presidenta. Forma de tratamento usada por candidatos a Sabujo do Ano ou companheiros com medo daquele pito que fez José Sérgio Gabrielli cair na choradeira.

reforma ministerial.  1. Substituição de ministros pilhados em flagrante pela imprensa independente. 2. Substituição de ministros obrigados a deixar o cargo para disputar a próxima eleição. 3. Troca de seis por meia dúzia.

revisão de contrato. Reajuste de sobrepreços e propinas.

Sírio-Libanês. Hospital a que recorrem Altos Companheiros com problemas de saúde para que o SUS, que está perto da perfeição, tenha mais vagas para os miseráveis, os pobres e a nova classe média inventada pelo IPEA. (ver SUS).

SUS. Filial em tamanho gigante do Sírio-Libanês reservada a quem não tem dinheiro para internar-se na matriz. (ver Sírio-Libanês).

Transposição do São Francisco. Tapeação multibilionária inventada pelo ex-presidente Lula para ser promovido a Dom Pedro III. (Ver Predo II).

trem-bala. Trem fantasma que partiu da cabeça de Lula e estacionou na cabeça de Dilma Rousseff, onde vai atravessar o século em companhia do neurônio solitário.

Japão 11 meses após o Tsunami


15 de fevereiro de 2012

Para pensar acordado

"Eis ao que leva o intervencionismo do Estado: o povo converte-se em carne e massa que alimenta o simples artefacto e máquina que é o Estado."


Ortega y Gasset

14 de fevereiro de 2012

E a calçada que estava aqui?





O gato comeu

A instalação de postes de alta tensão no Bairro Boa Vista reduziu a largura da calçada e compromete a segurança dos pedestres. E agora Zé?

13 de fevereiro de 2012

Uma questão de escolha

Os trés vereadores que optaram por não utilizar os carros alugados pela Câmara de Vereadores de Joinville tem mais chances de ganhar o voto dos eleitores conscientes que acham que o aluguel de um carro para cada parlamentar é um gasto desnecessário. Pense nisso na hora de fazer a sua escolha em outubro.

São eles:

James Scroeder (PDT)
Jucelio Girardi (PMDB)
Manoel Bento (PT)

Lembrando que o vereador Jucelio Girardi foi flagrado usando o carro para ir a jogar futebol em 2010 e neste ano decidiu não utilizar o veiculo.

Republica FEDERATIVA do Brasil


Um dos problemas mais graves e menos considerados do Brasil é o descaso com seu regime de Federação. A centralização sem limites no governo federal assume tudo, dirige tudo, apropria-se de tudo, oprime tudo, e arrecada tudo.

Com tamanha deformação, os Estados estão reduzidos a pedintes, incapazes de impedir a evasão dos frutos de sua riqueza natural, incapazes de fazer uma pequena ponte ou umas quantas casinhas sem receber a benesse federal, incapazes de ser o que a Constituição diz que são.

Janio de Freitas - Folha de São Paulo

Temos o segundo melhor negocio do mundo


Temos o segundo melhor negocio do mundo

É aceito como verdade que o melhor negocio do mundo é uma empresa petrolífera bem administrada. O segundo melhor negocio é uma empresa petrolífera mal administrada. O resultados apresentados no ultimo balanço da Petrobras, apresentam uma redução no lucro de mais de 50%. Analistas econômicos confortam os acionistas com a certeza que este é o segundo melhor negocio do mundo.

11 de fevereiro de 2012

Lendas urbanas

Uma lenda urbana em Joinville é o transporte publico gratuito ou com tarifa zero. Será que isso existe em algum lugar do mundo?

A "navette" em Dijon na França mostra que sim é possível.


Para quem não domina o francês, uma dica Gratuite quer dizer de graça

10 de fevereiro de 2012

O Big Brother é aqui

Na falta de mais câmeras de segurança, surgem agora nas ruas e nos mas variados pontos da cidade câmeras que retransmitem ao vivo durante 24 horas por dia. Saiba em que pontos estão instaladas e não deixe de dar um saludo cada vez que passe por uma delas.

9 de fevereiro de 2012

Para pensar acordado


"A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes."

George Bernard Shaw

8 de fevereiro de 2012

O que significa "no frigir dos ovos" ?



Português é uma língua muito difícil mesmo !!!

Não é à toa que muitos estrangeiros acham o português uma língua tão difícil!


Achei interessante, porque demonstra o quanto o vocabulário "alimentar" está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia. Aí vai.

Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?

Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo, é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa; com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois os leitores não são farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Embananar-se, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir, mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?
Autor desconhecido

6 de fevereiro de 2012

A minoria só cresce


Jornal A Noticia
6 de fevereiro de 2012. | N° 1393
CARTAS
Ordenamento territorial

Este projeto de lei é incoerente e se contrapõe à legislação em todas as esferas: federal, estadual e municipal.
Não se podem criar regras para a construção de imóveis em uma cidade do porte de Joinville sem antes planejar a mobilidade da população. Um plano de mobilidade urbana é primordial.

O projeto da lei prevê a liberação de diversas áreas da cidade para a construção de prédios de até 30 andares. Se hoje o trânsito já fica um caos em dias de cheia, mesmo nas áreas de acesso, como autorizar a construção de prédios de tal porte sem planejar o transporte público? E planejar o transporte público é um trabalho de equipe, que a Prefeitura deve desenvolver juntamente com o cidadão. O que, infelizmente, não vem sendo feito.

Fellipe Giesel, Joinville

Quanto a essa nova ordem de liberação, entendo que só vem a atender aos interessados, que são os investidores e os empreendedores e construtores.

O que eu realmente quero saber é se o poder público está pensando nos novos automóveis e espaços de lazer. As rodovias deverão acompanhar essa demanda, senão nada feito.

Klaus G. Schossland, Joinville

A Prefeitura de Joinville não consegue manter a infraestrutura adequada nas áreas urbanas e quer levar essas mazelas para as áreas rurais. É muita incompetência.

Almeida Albuquerque, Joinville

O interesse pela verticalização de Joinville é somente beneficiar os especuladores imobiliários e construtoras para-quedistas. Temos várias áreas da cidade já destinadas a verticalizar. Precisamos lutar com unhas e dentes pela qualidade de vida. Joinville não pode se tornar uma selva de pedra.

Marcos Malfitani, Joinville

3 de fevereiro de 2012

Elogio a Feiúra




"se você ainda tem olhos para enxergar feiúras no seu suposto amado, se tem cabeça para lhe descobrir defeitos, é porque não ama." (Rachel de Queiroz).

Estamos de novo às voltas com a forma de olhar a nossa cidade.

É incompatível enxergar a feiúra e mediocridade que toma conta dela, com o sentimento de amor e pertencia?

O amor por Joinville, deve nos cegar ao ponto de não poder mais enxergar a realidade? Ou ao enxergar a realidade, não podemos continuar amando a cidade?

A Joinville que forma parte do nosso imaginário, é uma cidade possível? Ou ela esta irremediavelmente perdida? A construção desta nova Joinville, implicava obrigatoriamente a destruição dos valores e virtudes da Joinville que permanece como modelo e referencia?

A cidade que teima em sobreviver no imaginário coletivo é compatível, com a os novos valores que hoje regem a nossa sociedade? Ou definitivamente este é o modelo de cidade que melhor representa os nossos desejos e anseios?

Se for, porque insistir em buscar um modelo impossível de cidade limpa, ordeira, segura e solidária? Se ela não representaria mais a sociedade que nela hoje vive e trabalha? E se a sociedade, você, eu, cada um de nós, não se sente identificado, nem satisfeito, com este processo de desqualificação e desconstrução desta Joinville recente, porque não se manifesta?

Porque aceitar pacificamente que as referencias urbanas e históricas sejam conscientemente destruídas, para que surja uma cidade feia, amorfa, sem identidade, despersonalizada, sem outros referentes que as marcas de cada nova trapalhada. Uma cidade suja e menos humana, em que todos seremos estranhos e que nos será aléia?

Nada acontece por acidente ou ao acaso, esta Joinville que surge frente aos nossos olhos é a cidade que estamos fazendo juntos. Com a participação de uns e a omissão de uma maioria, que protesta e reclama, no conforto do seu lar e que evita tomar partido abertamente. Que prefere não se posicionar. E que quando o faça, se o fizer, já será tarde demais.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

2 de fevereiro de 2012

Perolas da oratória parlamentar




O vereador Alodir Cristo com a verborragia que lhe é peculiar nos proporcionou uma das perolas da oratória parlamentar sambaquiana na sessão do dia 31 de Janeiro de 2012. O visível nervosismo do vereador pode ter origem tanto na emoção do momento, como na frustração que lhe proporcionou que a LOT (Lei de Ordenamento Territorial) não fosse votada naquele dia, depois do esforço realizado para a aprovação da LOT com a inclusão de todas as emendas e propostas pelas que lutou com tanto afinco e empenho de forma altruísta e desinteressada.

Circula pela internet

Lei de Reforma do Congresso para 2012
(emenda da Constituição)


Lei de Reforma do Congresso (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá  aposentadoria proveniente do mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime  do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria  não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário. 

5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira.  Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.

Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem. 

A hora para esta emenda na Constituição é AGORA
.

É ASSIM QUE PODEMOS CONSERTAR O CONGRESSO.

1 de fevereiro de 2012

Para reflexão


Grandes logros do planejamento (*)



Pode parecer que a equipe que hoje tem sob sua responsabilidade o planejamento de Joinville,  não tem o mesmo nível de competência, que outras que no passado tiveram a mesma responsabilidade. Achar que as suas propostas e intervenções são menos brilhantes que outras apresentadas no passado é uma injustiça. Joinville teve ao longo dos anos uma boa tradição de planejamento. Ainda que não todos os projetos tenham saído do papel, como foram concebidos é bom lembrar de alguns destes projetos.

Um dos projetos concebidos no passado é o que previa o corte e retirada total do morro do Boa Vista e a utilização de todo o barro para terraplenagem dos manguezais, permitiria, se implantado, grandes resultados, entre eles o de melhorar as condições de insolação e de ventilação da cidade, ao remover o obstáculo que o morro representa, a cidade passaria a receber a brisa do mar. Alem de criar um enorme área plana e urbanizavel, no que hoje é só um morro ocupado por mato, com pouco valor imobiliário. O projeto permitiria também a ocupação, depois de convenientemente aterrado, de uma área hoje tomada por mangue e alguns caranguejos. Parte deste projeto foi implantado em gestões passadas, com o aproveitamento de material dragado do próprio manguezal e permitiu a formação de algumas fortunas e a eleição de vários políticos.

Outro projeto menos conhecido ainda, porem não menos brilhante, era aquele que tinha como objetivo, converter o mangue numa gigantesca lagoa de decantação, a genialidade do projeto, estava alicerçado na função que o manguezal realiza, de forma natural, a purificação e filtragem dos resíduos orgânicos de origem vegetal arrastados pela natureza, que sedimentam nas suas raízes e são convertidos em fértil solo orgânico. O projeto desenvolvido na secretaria de planejamento, precursora do IPPUJ, não foi adiante, mesmo representando custos muito baixos e economizando a construção de custosas lagoas de estabilização. A idéia de converter os manguezais numa lagoa de estabilização do esgoto domestico não tratado, esta sendo implantada desde faz algumas décadas, sem praticamente nenhum investimento publico. O projeto ainda traz como vantagem adicional que os caranguejos de Joinville, sejam maiores e mais saborosos que os de outras cidades litorâneas.

Não devemos duvidar da enorme capacidade de planejar o futuro que Joinville tem. Se alguns destes projetos brilhantes não tiveram sucesso, não deve nos desanimar. Serão substituídos por outros igualmente geniais e inviáveis. 
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